O poeta e o padrão
Quem ta na guerra não tem muita escolha
A coca e o caderno também têm folha (bis)
É lutar, estudar, atirar e mudar
Bem vindo a guerra o tempo de paz aqui já era
Que lado você vai estar? qual arma você utilizará?
Caneta ou escopeta pra lutar
Se vira bandido toma tiro
Se vira poeta escreve livro
O criminoso tem muita grana no bolso
E o escritor às vezes nem pro almoço
O bandido ataca e rouba o rico
E o M.C o político
O ladrão faz refém amarrado na cama
Enquanto o poeta no sarau declama
O do calibre quer tirar a zica estuda a planta pra fazer a fita
O do caderno tenta escrever pra se pá lançar seu CD
Um vai pra cadeia ou vira crente
O outro ninguém lava sua mente
Aqueles vendem drogas pra juventude
E esses com as palavras cobra atitude
Folha de coca é tipo um mel
É mais saborosa do que qualquer papel
Papel que não é pino tem risco fino e alguns têm pó
Mas é outro pó que não faz bem
É antigo igual vindo tinto que os dois bebem também
Abrindo canais pra percepções planejam muito bem sua ações
Agora os dois no bar estão
Bebendo cerveja e ouvindo a canção
O Poeta e o Ladrão quem sabe um dia
Os dois seja um em prol da periferia
Por: Emerson Al-Qalde
Páz Familia.........
Porra negão, texto chapado!!!
ResponderExcluirPoesia marginal de primeira, só agora pude ler essa parada.
Um paradoxo muito real de nosso cotidiano. Literatura marginal no ar!!!!
Paulo Brazil/STN-Amante do Vinil!!!
Apreciador da Cultura Hip Hop e das velhas canções!!!!