sexta-feira, 20 de maio de 2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Positivoz apresenta:

 Fora de Orbita
Batalha de Beatz
16/06/2011
Local: Tattoo Music Hal 
Rio Vermelho


segunda-feira, 16 de maio de 2011

O blog Olha Onde a Favela Chegou entrevistou In.Vés.





In.vés -Na veia por você part(Dj Leandro)



Olha onde a favela chegou- Salve In.Vés, como é que está irmão ?
In.Vés- Tudo tranqüilo graças a Deus e aos nossos esforços 

Olha onde a favela chegou- O que viria ser “Primeira Passagem”. O que significa a concretização desse trampo para você ?


In.Vés-  "Primeira passagem" Foi o titulo escolhido para o disco pelo fato de ser o meu primeiro trabalho realmente consolidado e exposto na rua com uma responsabilidade maior. E também uma deixa de que é apenas o primeiro de muitos outros que estão por vir.

O significado disso para mim e muito mais do que ter um simples disco contendo musicas de minha autoria, é como uma prova a mim mesmo e a pessoas mais próximas de que realmente somos capazes de andarmos com as próprias pernas, mesmo que elas estejam quebradas tipo de ponta cabeça se for necessário

Olha onde a favela chegou- “Primeira Passagem” teve a participação de nomes de peso do rap baiano, como foi essa produção e a seleção dos parceiros que fizeram parte desse projeto?

In.Vés-  Foi tudo muito natural já eram pessoas bastantes inclusas em meu cotidiano,tipo parceiros de rua , amigos influentes, parceiros de palco, coligados e familiares exceto o Nelson Maca que era uma pessoa que eu já admirava bastante pela sua postura e irreverência que chegou fez o que fez e sem segredo largou la uma das participações que pra mim é a mais marcante do disco  
Olha onde a favela chegou- Quais foram as pessoas envolvidas no processo de produção do disco? Em termos de artes, gravação, masterização, produção dos beat´s e mais...

 In.Vés- O processo de produção do áudio foi todo feito por mim mesmo na COROdeRATO. Produção dos beats gravações, mixagem e masterização. Já a parte visual por sua vez ficou por conta do parcerão Rangel Santana da Positivoz fazendo a arte gráfica em cima de fotos tiradas por Jú Americano e a logo criada por Dimak um grande grafiteiro local e mc de responsa
Olha onde a favela chegou- Como é lançar um CD sem nenhuma ajuda de custo do Governo?

In.Vés- Pra mim é meio complicado falar disso porque em particular até então nunca esperei que o governo me ajuda-se em nada ele só me nega a cultura, o lazer, a educação e a saúde e me empurra goela a baixo um presídio novo. Mas olhando por outro lado é satisfatório saber que fui capaz de realizar e que não existiu nenhuma ligação (interferência) do estado com a minha arte  

Olha onde a favela chegou- Bom, “Primeira Passagem” já está nas ruas! Quais são seus objetivos ainda para esse ano de 2011?

In.Vés-  Meu objetivo é estender ao Maximo de ouvintes possíveis, continuar trabalhando no disco com todos os meios independentes cabíveis e poder estar tocando, lançando imagens referentes ao trabalho,camisas e disponibilizando mais alguns sigles novos

Olha onde a favela chegou- Como anda as correrias da venda do CD, muita gente procurando?

In.Vés- A correria é sempre de mil grau é conciliar trampo com sonho sem tempo pra mim ta ligado é correr aqui correr ali apresentando o trabalho de mão em mão, é os irmãos pegando discos consiguinados e fazendo o corre deles pra me ajudar .
 já a procura é mesmo de pessoas que já conhecem o trabalho acompanham nossa trajetória em shows, produções e rodas de freestyle. Mas mesmo que não pareça com todo esse crescimento de mcs e grupos as pessoas ainda tem um certo receio em chegar e apoiar de verdade mesmo  
    
Olha onde a favela chegou- Falando ainda na venda do CD. Quem quiser comprar o CD “Primeira Passagem”, onde pode encontrar? Quais são os contatos para quem quiser adquirir o Cd e qual o valor do disco?

In.Vés- O valor disco é apenas R$10 e alem de em minha mão e na mão dos parceiros podem ser encontrados também nas lojas SANTREE SKATE SHOP(Liberdade),ARMAZEM SKATE SHOP(Pituba), MOMÒ TATOO(Av.Cardeal da silva) e DOGA TATOO(Garcia). Contatos para os demais interessados podem me encontrar através do email (finadoyuri@hotmail) ou pelo telefone (88683859)  

Olha onde a favela chegou- Então In.vés, o Espaço é seu, manda um salve para a galera que curti o blog Olha onde a favela chegou e para a rapa que curtir o som de Invés.

In.Vés- Então, ai geral vamos tentar ser feliz e acreditar, porque o mundo pode esta perdido mais se clarearmos uma mente essa já pode encontrar um rumo... Um salve pros parceros que mesmo apesar de tudo continua firme comigo no corre Alan(binho), Dj Leandro, Daganja, Rangel(bleuimobil), Leo souza, Dimak, F-joca, Don, Artur, Fal, Dj Gug, e todos que tão pra somar na caminhada, vamos valorizar o que nós temos e mostrar o que somos. Obrigado ai ao Olha onde a favela chegou e força aos nossos!!!!        

Olha onde a favela chegou- Muito Obrigado pela atenção e o tempo disponibilizado. Boa sorte na sua caminhada. Estamos juntos...
Para quem quiser saber mais sobre In.Vés Segue os enderecos abaixo:


Léo de Morais e Paulo Brazil
(Olha onde a favela chegou)

domingo, 15 de maio de 2011

O quadro FLASH BLACK trás essa semana o especial das revistas "Pode crê "



O blog Olha Onde a Favela Chegou volta a lançar o especial “FLASH BLACK”,  só que dessa vez iremos publicar uma série especial com capas de revistas, fanzines e jornais importantes que mesmo com muita dificuldade de distribuição, contribuíram (e muito!) com a difusão da Cultura Hip Hop brasileira. Levando na medida do possível informações aos adeptos do Hip Hop a cerca do que rolava em cada época. Viagem nessa epopéia e vem com “nóis”!!!


Na primeira postagem traremos pra vocês as capas das primeiras edições da revista PODE CRÊ! (que foi publicada entre 1993 e 1994), lendária revista idealizada pelo Geledés (Instituto da Mulher Negra), a revista PODE CRÊ!  É oficialmente a primeira revista brasileira especializada em Hip Hop de que se tem notícia.


Em sua primeira edição (fevereiro/março 1993), a revista PODE CRÊ! Trás em sua capa na menos que Mano Brown dos Racionais, no auge dos seus 23 anos (hoje Brown tem 41) afirmando que o Rap era “a música dos anos 90”, nessa edição também se pode conferir uma entrevista com o DJ Hum, contando um pouco de sua história e do início do movimento ainda na Estação de Metrô São Bento.



Em sua segunda edição, essa já lançada em agosto/setembro do mesmo ano, a revista PODE CRÊ! Trouxe em sua capa uma matéria com o grupo Vítima Fatal, no qual os manos já abordavam a necessidade de um profissionalismo no Rap Nacional, nessa edição também podemos conferir uma matéria com a possível do programa Yo!  MTV Rap´s, o qual se encontrava fora do ar, também um breve relato do líder sul africano Steve Biko e a luta das mulheres para adquirirem o espaço dentro do Rap. 



Já na edição de número três, a PODE CRÊ! Amplia seus horizontes, quando trouxe em sua capa, nada menos que o grupo brasiliense Câmbio Negro, destacando assim a cena do Rap produzido em Brasília.



Na edição de número 4, a revista trás como matéria principal em sua capa a já consolidada dupla mais famosa do rap brasileiro: Thaíde & DJ Hum, eles falam um pouco sobre a trajetória da dupla dentro do Rap, trás também uma entrevista com o mestre Bezerra da Silva, que manda uma idéia sobre consciência racial e outros assuntos importantes.