domingo, 15 de maio de 2011

O quadro FLASH BLACK trás essa semana o especial das revistas "Pode crê "



O blog Olha Onde a Favela Chegou volta a lançar o especial “FLASH BLACK”,  só que dessa vez iremos publicar uma série especial com capas de revistas, fanzines e jornais importantes que mesmo com muita dificuldade de distribuição, contribuíram (e muito!) com a difusão da Cultura Hip Hop brasileira. Levando na medida do possível informações aos adeptos do Hip Hop a cerca do que rolava em cada época. Viagem nessa epopéia e vem com “nóis”!!!


Na primeira postagem traremos pra vocês as capas das primeiras edições da revista PODE CRÊ! (que foi publicada entre 1993 e 1994), lendária revista idealizada pelo Geledés (Instituto da Mulher Negra), a revista PODE CRÊ!  É oficialmente a primeira revista brasileira especializada em Hip Hop de que se tem notícia.


Em sua primeira edição (fevereiro/março 1993), a revista PODE CRÊ! Trás em sua capa na menos que Mano Brown dos Racionais, no auge dos seus 23 anos (hoje Brown tem 41) afirmando que o Rap era “a música dos anos 90”, nessa edição também se pode conferir uma entrevista com o DJ Hum, contando um pouco de sua história e do início do movimento ainda na Estação de Metrô São Bento.



Em sua segunda edição, essa já lançada em agosto/setembro do mesmo ano, a revista PODE CRÊ! Trouxe em sua capa uma matéria com o grupo Vítima Fatal, no qual os manos já abordavam a necessidade de um profissionalismo no Rap Nacional, nessa edição também podemos conferir uma matéria com a possível do programa Yo!  MTV Rap´s, o qual se encontrava fora do ar, também um breve relato do líder sul africano Steve Biko e a luta das mulheres para adquirirem o espaço dentro do Rap. 



Já na edição de número três, a PODE CRÊ! Amplia seus horizontes, quando trouxe em sua capa, nada menos que o grupo brasiliense Câmbio Negro, destacando assim a cena do Rap produzido em Brasília.



Na edição de número 4, a revista trás como matéria principal em sua capa a já consolidada dupla mais famosa do rap brasileiro: Thaíde & DJ Hum, eles falam um pouco sobre a trajetória da dupla dentro do Rap, trás também uma entrevista com o mestre Bezerra da Silva, que manda uma idéia sobre consciência racial e outros assuntos importantes.

10 comentários:

  1. eu tenho 2 aqui em casa! A nº2 e a nº4

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    1. Salve ai irmão você poderia Escanear suas revistas e colocar em algum servidor exemplo 4shared para compartilhar essas relíquias para todos já que não achamos mais essas revistas para comprar valleu Cléber Guarulhos SP
      e-mail cleber.raphiphop@gmail.com liga nóis paz

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  2. Fiquei com inveja, agora.

    Eu tinha a edição de nº04, mas até hoje me pergunto que fim levou a minha revista, ainda mais eu que tenho mania de guardar essas coisas. Guarde essa relíquias camarada!!!



    Paulo Brazil.
    Guardião da memória.

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  3. Eu tinha numero 1 2 3 e apareceu uns caras, um se chamava "perc-up" e disse que tavam querendo começar o movimento hiphop e tal, isto na praça da piedade onde nós os punks nos reuniamos . levou a 3 revistas e sumiu.. alguêm conhece ele?? hahah pedia as minha de volta hahahah

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  4. quem tiver elas eu compro.

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  5. Estas revista são magníficas tenho todas as edições guardadas além de ter participado nelas

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    1. @jabaquarabreakers nesta época nem sonhávamos que o breaking iria chegar nas olimpíadas, olha onde chegamos

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    2. Salve mano, não sei se você vai ver isso, mas será que consegue entrar em contato comigo por e-mail? Estou procurando alguém que tenha todas as edições pra uma pesquisa que estou fazendo sobre a revista, adoraria ter contato com elas na íntegra! Meu e-mail é pedromalta.me@gmail.com e agradeço desde já!

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  6. @jabaquarabreakers nesta época nem sonhávamos que o breaking iria chegar nas olimpíadas, olha onde chegamos

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