terça-feira, 19 de outubro de 2010

M19 e o grupo Liberdade e Revolução levantam a bandeira do HIP-HOP ATEÍSTA

Sabemos que o Rap Nacional hoje é composto de um variado leque no que diz respeito as suas vertentes. Tem-se os que denominam-se gangsters, gospel, underground, secular ou tradicionais, os que defendem de maneira mais séria a cultura oriunda da matriz africana, enfim uma gama de estilos, bandeiras influências.

Mas com tudo isso, eis que me deparo, para minha surpresa, com dois grupos de Rap ateu, isso mesmo ateu. Confiram aí as idéias dos caras.

"Não creio em absolutamente nada sobrenatural, isso inclui deus, diabo, espíritos, alma, entre outros". Rapper M19.


MC Thiago mais conhecido como M19 (um grupo guerrilheiro que atuou na Colômbia na década de 80 que lutaram até a morte em defesa dos seus ideais), é da cidade de Blumenau – SC. O rapper ateu acredita que RAP também é uma forma e uma verdadeira arma em prol revolução, por isso aborda em suas letras temas como: direta capitalista , descaso da política nacional e internacional, racismo, religião, a escravidão contemporânea.
E representando o rap ateu da cidade de São Paulo, direto do extremo–sul.

Já o grupo Liberdade e Revolução formado por Vidal e Edilson mais conhecido como DPA, e Negui já estão na caminhada do rap desde 1999, e agora estão lançando o novo trabalho que expressa bem toda a ideologia do grupo o disco “Resistindo a opressão estado e religião” .



FONTE: Portal Rap Nacional.

2 comentários:

  1. Qual o espanto de existir alguns grupos de rap ateus?
    Cada dia mais pessoas se indagam sobre a veridicidade da existência de algum Deus, e quanto mais essas pessoas presquisão sobre o assunto menos elas acreditam que um Deus exista.

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  2. Nosso país ele é um país constituído em sua maioria de cristãos (católicos e evangélicos).

    Não deixa de ser um choque, até mesmo pela própria formação do Hip Hop brasileiro. Não estou dizendo com isso que está certo ou que está errado, de maneira alguma, assim como temos rap´s de outros seguimentos, como: politizados, comerciais/pop´s, etc... Não vejo problema em existir mais uma vertente.

    Cabe aos ouvintes discernir se esse ou aquele tipo de música lhe serve ou não. Comigo é dessa forma, ouço de tudo, absorvo o que me interessa e descarto o que julgo não ser bom.

    "O Hip Hop me liberta e me dar a escolha
    certa"


    Paz à todos!!!


    Paulo Brazil!
    A volta do boêmio!!!

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