sábado, 27 de julho de 2013
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Vem ai! Semana Baiana de Hip-Hop de 12 à 17 de Novembro.
Salve Família esta chegando Por ai a Semana Baiana de Hip
Hop! Confira abaixo os grupos a programação.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
terça-feira, 9 de outubro de 2012
domingo, 7 de outubro de 2012
Ele esta de volta!!!
Uns dos maiores eventos
de salvador esta de volta Narandiba em atividade todos os que já curtir sabe que
eu to falando não perca mais uma edição desse grande evento
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
sábado, 1 de setembro de 2012
Fonte:Artigo de Rua
O Grupo Baiano In.vês Representado hoje por Yuri Loppo e Elvis Kazpa em parceria com DJs locais lançou hoje o Single intitulado por " Sem Convites ou Tramas ".
Nas ruas tem seu primeiro disco de trabalho " PRIMEIRA PASSAGEM " que chega com grandes participações da cena baiana o disco foi lançado pela Coro de Rato produções assim como o Single,
O Grupo Baiano In.vês Representado hoje por Yuri Loppo e Elvis Kazpa em parceria com DJs locais lançou hoje o Single intitulado por " Sem Convites ou Tramas ".
Nas ruas tem seu primeiro disco de trabalho " PRIMEIRA PASSAGEM " que chega com grandes participações da cena baiana o disco foi lançado pela Coro de Rato produções assim como o Single,
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Moysés A-286 Entrevista exclusiva e Download Inédito
O blog "Olha onde a favela chegou" trocou uma ideia com o rapper Moysés do grupo A-286. Confere as ideias de uma das vozes mais conhecidas e respeitadas do Rap Nacional. Boa leitura!
Olha Onde a Favela Chegou- Salve Moysés! Fale-nos um pouco sobre você, quem é Moysés do A-286?
Moysés A-286- É o meu incentivo de vida, um cara que venceu o drama da
DEFICIÊNCIA FÍSICA, pra sobreviver em meio ao descaso social,
preconceito, discriminação racial, um combatente no RAP NACIONAL. O
Deficiente Físico cantor de RAP, O RAP SOBRE RODAS, a voz do favelado,
acredito na unificação das lutas contra a opressão, eu vi no RAP a
perspectiva de uma vida blindada às críticas sociais, é como se o RAP
fosse uma espécie de campo de força, a energia necessária pra seguir em
frente, o RAP criou o MOYSES A 286.
Olha Onde a Favela Chegou- Como foi o seu envolvimento com o Hip Hop, você sempre cantou Rap?
Moysés A-286- Em
1986 eu escutei o primeiro RAP da minha vida por intermédio de um amigo
meu, Marcelo Santana, o nome do som ORIGINAL GANGSTA do rapper ICE-T,
mais tarde eu viria a assistir o filme COLLORS que me trouxe um maior
despertar para o RAP, apesar do idioma estranho da música (inglês)
aquele estilo de som falou em minha realidade na favela, esse RAP me fez
enxergar que o crime é a primeira indústria rentável dentro das
comunidades pobres e através dessa realidade violenta eu vi no RAP a
chance de cantar pro mundo os problemas que não só me afetavam mais a
toda uma classe social oprimida, a classe pobre, o RAP me fez forte e
conhecedor dos meus direitos e deveres, as vezes penso que se eu pudesse
andar eu talvez não cantasse RAP e é aí que eu entendo DEUS, reflita
isso?
Olha Onde a Favela Chegou- O A-286 foi
fundando em 1997, mas que ao longo desses anos passou por algumas
formações. Qual é a formação atual do grupo?
Moysés A-286- A maioria
dos grupos musicais passa por isso, o RAP não está imune, muitos passam
ou já passaram por esse processo de transição ou perda das partes
envolvidas, ora por divergência ideológica, ora pelo destino cruel de
alguma cruel fatalidade e também devido ao egocentrismo, quando
esquecemos a causa inflamamos o próprio “EU” perdendo a essência do RAP,
esquecemos até mesmo de DEUS, afinal de contas o poder influenciador da
música tem sua origem espiritual no culto as personalidades, com o A
286 não foi diferente e hoje somos A PIRÂMIDE “Moysés, Ivan e Reinaldo”,
sobre o “DJ” parte importante e não menos digna de ser lembrada, o que
eu posso dizer é que após a saída do “DJ Carlos Beretta” que começou
toda a história com a gente, nós fizemos somente parcerias dentre elas a
mais importante o “DJ e Produtor Musical do gênero RAP, “Erick 12”,
fora dos palcos temos o forte apoio do Naldão, Tróleo Medalha de Honra,
André, DJ Pantera, DJ Celo o Macaco Veio família RZO e todo excluído
social, pois enquanto houver um favelado injustiçado O RAP CONTINUA
VIVO.
Olha Onde a Favela Chegou- O grupo A-286 se destaca pela sua proposta
de Rap mais pesado, mas atualmente temos outras vertentes dentro do Rap.
Como você analisa a cena do Rap Nacional atualmente?
Moysés A-286- Quero
ressaltar que a expressão verbal “RAP mais pesado” é um termo
linguístico que condiz com a nossa cruel realidade, pra vocês entenderem
recentemente em 2012 mesmo, mês de julho no bairro onde moro, mataram
um senhora de 65 anos e não para por aí, arrancaram o rosto dela
literalmente, cortaram a navalha, coisa de profissional, eu sinceramente
entendo que isso é mais pesado, é mais violento, isso é o RAP que
canto, o RAP do A 286, o fiel relato de tudo o que realmente acontece
dentro da favela, o carma social enfrentado por milhões de brasileiros,
talvez essa seja a diferença do nosso RAP, não conseguimos omitir a
guerra enfrentada dia após dia, porém o RAP é RAP, se cantado de forma
sincera e verdadeira sem omitir a realidade social em que vivemos, que
não é nada boa, quando partimos de um ponto de vista da favela, tem meu
conceito, no mais só posso respeitar, pois não acho interessante pro RAP
falar mal do próprio RAP, ninguém possui essa patente o RAP é da
favela.
Olha Onde a Favela Chegou- Como é o processo de criação das letras do grupo, de onde vem a inspiração para compor?
Moysés A-286- O
A 286 tem 3 rappers em potencial na questão das composições, diferente
de muitos grupos onde somente um ou dois compõem (isso não é uma critica
heim! E sim uma observação), isso facilita pois são 3 visões
diferenciadas sobre um determinado assunto, “MOYSES, IVAN e REINALDO”,
cada qual em sua particularidade, a gente se respeita muito nessa
questão, com base em um saber de quem ousou acreditar que o oprimido tem
que invadir a faculdade e mostrar pro boy que temos a mesma capacidade,
nós 3 tivemos êxito nessa questão, tomamos de assalto a universidade,
se um país se faz pela educação, nós também acreditamos que o diploma é a
saída pra essa cidadania de papel, também acreditamos numa juventude
digna sem algemas no pulso, a nossa inspiração vem da rua, dos livros,
da nossa verdade.
Olha Onde a Favela Chegou- Além do
A-286, você faz algumas correrias em trabalhos paralelos, como o Na Cena
e com o Facção Central, como é pra você conciliar esses trabalhos?
Moysés A-286- Na
verdade não existe uma conciliação e sim adoção de alguns critérios, o A
286 é meu grupo de origem tem a minha credibilidade, o FACÇÃO CENTRAL é
parte da minha história no RAP NACIONAL tem meu respeito e dedicação
quanto ao meu profissionalismo, o NA CENA é uma criação em meio a
afinidade musical no RAP, não menos importante é tem minha credibilidade
e respeito, porém desde o início frisamos que nossos respectivos grupos
de origem eram uma prioridade, acreditamos num
projeto que deu
certo a exemplo de algumas conexões que deram certo, gravamos um disco
bom, aceito pelo certificado da favela e isso é o mais importante, uma
proposta diferente no RAP.
Moysés A-286- Assim
como todo assunto referente a A 286 sentamos os 3 “Moysés, Ivan e
Reinaldo”, pra discutir a possibilidade de um DVD na era digital dos
downloads , complicado né? O Reinaldo teve a ideia que prontamente foi
aceita por mim e pelo Ivan, acreditamos num projeto que à todo momento
foi pensado pra favela a maior beneficiada quando o real RAP acredita
nas conquistas, o nosso “DVD A 286 Resistindo a ação do Tempo” é uma
conquista do RAP NACIONAL, mais um registro da nossa história, a prova
de que o RAP do favelado não gira em torno de um mecanismo capitalista,
mas quando acredita num sonho, pega e faz, a exemplo dos nossos CD’S: “A
286 além do Crime e da Razão e A 286 Exército dos Excluídos”, em
parceria com a Porte Ilegal gravamos um DVD de resistência a opressão,
mais um do RAP na luta pelo poder, pois fora do poder tudo é ilusão,
PODER TOTAL AO POVO, FAMÍLIA RAP NACIONAL A Esquerda da Periferia, pois
QUEM É VAI CANTAR A DOR QUE NÓIS SENTE, QUEM É QUE VAI SANGRAR NA LINHA
DE FRENTE, QUEM É QUE VAI SOMAR FORTALECER A CORRENTE, SE NÃO FOR NÓIS
POR NÓIS SÓ DEUS VAI SER PELA GENTE.
Olha Onde a
Favela Chegou- Ainda no ano passado circulou em alguns sites e redes
sociais a informação de que o Moysés havia se convertido, o que
posteriormente você confirmou em nota no portal RAP NACIONAL. Como se
deu à conversão do Moysés a palavra de Deus?
Moysés A-286- Simples, eu entendi
que a dor física, a dor psicológica pode até ser suportável, porém a dor
espiritual Só DEUS pode curar, revestido pela crença num DEUS que vive
eu ainda resisto o mundo entre Razões e Emoções.
Olha Onde a
Favela Chegou- Você acredita que a palavra de Deus pode ser pregada
através de outras formas de linguagens, como através de uma letra de Rap
por exemplo? Se sim, acredita então que dessa forma a palavra de Deus
pode chegar com mais força a um jovem, digamos, mais “revoltado” ou
“desacreditado” de si mesmo, por conta do respaldo que o próprio Rap tem
com essa mesma juventude?
Moysés A-286- DEUS SABE DE TODAS AS COISAS, ele diz:
Que não cai uma folha da árvore se ele não permitir, ele usa as coisas
loucas desse mundo para confundir as sabias, eu creio que uma dessas
coisas loucas é o RAP, pois Tudo é plano de DEUS, a bíblia diz que TUDO
que tem fôlego louve ao Senhor, MEU RAP é parte de UM TUDO com muito
amor, quem vai entrar nas favelas e pregar pros traficantes, homicidas,
qual é a música que ecoa nas cadeias? DEUS espera de nóis muito além do
que pensamos, se o diabo
destrói vidas através dos planos mais
maquiavélicos, DEUS quer construir um Exército através do RAP, as
evidências são claras, os rappers estão se convertendo.
Olha Onde a Favela Chegou- Qual a sua opinião sobre a parceria do Rap com
outros estilos musicais? Você considera isso uma evolução do gênero e
ver como uma tendência natural ou não? O A-286 faria uma parceria com artistas de
outros segmentos fora do contexto do Hip Hop?
Moysés A-286- Evolução pra mim é
transformação de caráter, mudança de vida, avanço social na favela e por
aí vai, parcerias musicais sem cunho social pra mim e se adaptar ao
mecanismo de exploração do opressor, eles tem que nos aceitar e não nos
moldar às tendências musicais, o RAP não deve nada a nenhum estilo
musical, pois se eles têm a sinfonia dos instrumentos nós temos o fiel
relato de inúmeras vidas em sofrimento, e não podemos simplesmente
ignorar isso pra se adequar à música dos artistas contemporâneos,
acredito eu que até mesmo eles pensam assim, o nosso classicismo vem das
lutas e não das notas musicais.
Olha Onde a Favela Chegou-
Atualmente podemos constatar a diminuição de espaços que promovem
eventos de Rap, alguns inclusive alegam que o Rap Nacional vem
“perdendo” espaço para outros estilos musicais. A que você atribui esse
momento em que vive o Rap Nacional? Em sua opinião, seria uma fase de
transição?
Moysés A-286- Acredito sim na transição, trata-se de quem
serviu o RAP e quem se serviu dele, segundo meu mano Vidal do grupo
Liberdade e Revolução, a transição está sendo feita de quem só fez
usurpação com o RAP e faturou uma grana, mas que nunca foi do RAP pra
quem definitivamente é do RAP, nós estamos realizando os nossos Eventos,
a exemplo disso O RAP NÃO PARA realizado pela Fátima Tadeu e Maurício
DTS e o próprio GANGSTA PARADISE realizado pelo DJ Bola 8, isso é o RAP
feito por quem realmente é do RAP, e isso exige um tempo pra
reconquistarmos o que sempre foi nosso, aos poucos estamos nos
profissionalizamos, pois a vontade temos o que nos falta é a experiência
no caso, mas o tempo é do Rei, outra coisa que contribui para a
decadência do RAP é o próprio discurso deprimente de quem faz e canta
RAP, legitimando em músicas e livros que estamos morrendo, na boa a
empresa do boy quando entra em falência não vejo ele dizendo aos
veículos de comunicação que faliu, a gente sai falando que o RAP perdeu
pro funk e por aí vai, o que realmente estamos perdendo e a nossa
identidade com a favela e vice versa, trata-se de uma questão cultural e
isso nos leva outra vez ao pivô da exploração a Desinformação Social,
uma das maiores causas das mazelas sociais e espirituais também, na
minha opinião o RAP, o samba e o funk tem sua origem na favela, surgiu
pra combater a opressão e mais uma vez estamos nos adequando ao método
separatista do opressor, que nos segregam até musicalmente, espero em
DEUS que o RAP represente seu verdadeiro público e que o público possa
reconhecer o verdadeiro RAP.
tem chamado a sua atenção?
Moysés A-286- O
Cenário Rap em Brasília merece destaque pra CAHEGI, HC3, PAULA HOSANA,
REAÇÃO FEMININA, BELADONA dentre outros, no Paraná destaque pra THIAGÃO E
OS KAMIKAZE DO GUETO, FACÍNORAS, ULTRA FACE, em Goiânia atenção
especial para US SERVUS, D’SARME, em São Paulo destaque pra MEDALHA DE
HONRA, L DIAS, A PROFECIA ATITUDE SUSPEITA, LIBERDADE E REVOLUÇAO, e
muita gente que ainda está em fase de produção musical, TOCAIAS MC’S,
PENSAMENTO NEGRO, ATITUDE EXPRESSIVA, SANKOFA, LAUREN, os que lembrei no
momento foram esses.
Olha Onde a Favela
Chegou- O que está achando até agora da administração da nossa atual
presidente, a Dilma Rousseff, até o momento tem visto mudanças
significativas que seja marca de sua administração?
Moysés A-286- Bom, a
administração do atual governo é um reflexo do anterior, por isso não
ocorreram grandes mudanças, somente um reforço da estratégia de atuação
política em prol de que a estrutura continue como está um exemplo disso é
a aliança entre o Lula (PT) e o Paulo Maluf (PP) mesmo com o histórico
de tortura cometida pelo segundo contra os trabalhadores, e o PT se diz
Partido dos Trabalhadores. Fica difícil confiar em um governo que faz
alianças por interesses contrários aos nossos, o que precisa é que o
povo tome o poder, que a população menos favorecida economicamente possa
ser enfim autora de sua própria história e, definitivamente com uma
presidente que acredita que basta um salário de R$1.000,00 para o
trabalhador ser considerado classe média, não sei mais em que acreditar.
Que mundo ela vive? Não acredito no “Fantástico mundo de Bob” onde tudo
é fantasia, quero algo concreto e efetivo para o povo pelo qual eu
luto.
Olha Onde a Favela Chegou- Programas
assistencialistas foram uma marca da administração do governo anterior e
que vem sendo dando sequência na atual administração. Você acha que
esses programas do governo ajudam o nosso povo ou é apenas um paliativo
para a pobreza?
Moysés A-286- O aumento da miséria no Brasil é visível
só não percebe quem não quer, o que o povo precisa não é programas que
camuflam a pobreza, mas sim de ações efetivas de combate a ela, moradia é
necessário, mas ela por si só não põe pão na mesa de ninguém, aumento
da renda é importante, mas se não tivermos condições dignas de
sobrevivência nada disso se fará valer, melhores oportunidades de
trabalho, educação básica gratuita e de qualidade, saúde pública com
decência onde a população é tratada como humano, isso sim faria a
diferença na vida das pessoas que, necessitam socializar-se nessa
sociedade desigual.
Olha Onde a Favela
Chegou- Em uma de suas novas músicas, você fala de sua cadeira de rodas,
se referindo a ela até mesmo como amiga. Qual a sua opinião sobre a
questão da acessibilidade para pessoas com algum tipo de necessidade em
nosso país?
Moysés A-286- A Questão da acessibilidade me parece ser feita por
quem NUNCA SENTOU EM UMA CADEIRA DE RODAS, nunca sentiu dores na coluna
devido a posição desconfortável de ficar sentado grande parte do dia,
está faltando no congresso verdadeiros representantes do povo oprimido,
pois Só Quem Convive sabe, só se vê mobilização em prol do DEFICIENTE
FÍSICO pra exploração via comoção na televisão, em programas
filantrópicos é complicado, o preço de uma cadeira de rodas decente é
abusivo e não condiz com a realidade social e financeira de muitos, R$
1.200 a 5.000 reais o preço, inacessível pros Deficientes Físicos que
residem nas periferias do Brasil, o centro de São Paulo quando o assunto
é acessibilidade é uma piada, meu direito é violado mas cobrado é meu
dever, as linhas da CPTM sentido Mogi das Cruzes merecem uma atenção
especial, dá-se um jeito fácil e com muito pouco dinheiro, o que falta é
vontade de solucionar os problemas e por aí vai, recentemente tenho
notado que nem mesmo as igrejas estão adaptadas pra nos receber,
trata-se de um verdadeiro descaso social para com o DEFICIENTE FÍSICO
Olha Onde a Favela Chegou- Estamos próximo de sediar um dos maiores
eventos esportivos do mundo, que é a Copa da Mundo. De que forma você
encara esse fato? Você acha que o legado e a própria Copa do Mundo em si
será benéfica para o povo brasileiro?
Moysés A-286- Já estamos
sofrendo é consequências drásticas isso sim, o circo já está sendo
montado e o pão já está passando pelo processo de fermentação pra nos
servir a nossa própria desgraça em bandejas de ouro, um banquete de gala
heim montado pros gringos pra depois que eles se fartarem, então servir
aos pobres as migalhas, prefiro até responder num sentido figura essa
questão, pra não magoar muita gente patriota próximas da minha pessoa,
talvez eles não entendessem minha visão de enxergar tal momento da Copa,
é como atingir a Fé de um fanático religioso.
Olha
Onde a Favela Chegou- Moyses você anunciou o lançamento do seu disco
solo como um disco inédito na história do rap nacional, onde todas as
faixas irão tratar do tema complexidade física, nos fale um pouco mais
sobre isso?
Moysés A-286- A princípio era um CD extremamente voltado
pra questão da COMPLEXIDADE FÍSICA, porém após minha conversão DEUS me
entregou uma nova ideia, UM CD SOLO intitulado “MOYSES O cão com sarna
comove, mas ninguém quer no quintal” frase do meu mano Eduardo do
Facção Central, é assim que a sociedade enxerga o DEFICIENTE, isso é
quando não nos fazem sentir invisíveis sociais né, a indiferença
funciona da seguinte forma, só um dos exemplos que caracterizam esse
título, em horário de pico os elevadores e espaços reservados ao
DEFICIENTES, IDOSOS, GESTANTES, OBESOS e por aí vai, são ocupados por
pessoas que não representam tais condições, o objetivo do CD é trazer
ao ouvinte um pouco mais de conhecimento sobre a classe deficiente, falo
um pouco de nossos limites, superação, conflitos, dentre outros temas,
trata-se de um CD voltado pra quem é DEFICIENTE FÍSICO e quem NÃO É
DEFICIENTE, a intenção é fazer a sociedade compreender o nosso complexo
universo físico, essas informações serão abordadas no CD 1 com sub
titulo “Do mundão pra igreja” e no CD 2 “Da igreja pro mundão” irei
falar de tudo o que DEUS tem me entregue em comunhão com Cristo,
aguardem, trata-se de um CD de RAP que vai entrar pra história.
Olha Onde a Favela Chegou- Como foi que surgiu a vontade de colocar um disco
solo
e aborda de complexidade física e colocar o como titulo do álbum “O
cão com sarna comove mas ninguém quer no quintal” isso tem a ver com
preconceito sociedade?
Moysés A-286- Surgiu da minha necessidade de
militar essa causa não só no RAP mais Brasil a fora, surge da real
necessidade de representar o DEFICIENTE FÍSICO excluído e oprimido até
mesmo pela própria família, que muitas vezes não tem informação pra
lidar com a situação, em outros casos pela própria índole tirana do ser
humano, surge da necessidade de chamar o próprio DEFICIENTE a ser uma
exceção em meio a tantos termos linguísticos criados pra nos segregar,
nos isolar e nos exterminar socialmente, essa luta é nossa DEFICIENTES
DO BRASIL e todos que respeitam a nossa limitação física, abaixo o
preconceito e discriminação ao DEFICIENTE FÍSICO e todo oprimido social.
O CD terá a produção de DJ Pantera no estúdio MUZIK HOME STUDIO,
mais a ideia teve inicio com algumas produções musicais de Erick 12 no
estúdio REVIRAVOLTA, o CD conta com a participação de vários rappers em
breve.
Olha Onde a Favela Chegou-
Então Moysés!! Faça ai suas considerações finais, mande um salve pra
quem você quiser e deixe os contatos do grupo pra quem quiser saber mais
sobre os seus trabalhos.
Moysés A-286 -Agradeço
a DEUS a oportunidade de poder responder essa entrevista, agradeço o convite do
blog e realmente fico feliz em saber onde a favela tem chegado, meus parabéns,
a quem possa interessar o A 286 já está em fase de composição e produção do CD
NOVO, eu já estou fazendo shows SOLO e com o A 286 pra todo Brasil, contatos:
11 8401 3471 TIM e pelo email: moyses_a286rap@ho-tmail.com
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